A cara do vô
Esse
papo de fisionomia, "cara do pai", "cara da vó" nunca mexeu comigo.
Sabe o que me emociona? Sempre vi no Samuel a alegria da Mariana.
É impossível não reparar. Os dois são energia pura, tal mãe tal filho. É
de arrepiar! E imaginem minha reação quando, esses dias, ele capotou no
berço com um livro na mão pela primeira vez e ela veio me contar "olha
ele dormindo igual você".
Mas tão emocionante quanto ver um pouquinho de nós nele, é começar a ver como, do jeitinho dele, ele começa a construir sua própria personalidade a partir de pequenos gestos que vai incorporando de tantas pessoas que caminham junto com a gente e que o amam tanto: vê-lo cumprimentar as pessoas igual o tio Lucão, vê-lo balançar a cabeça como fizeram o tio Hugo e o tio Adriano, vê-lo fazer a piada da coxinha e enxergar um pouquinho do Thiago, vê-lo cuidar das plantas e falar que está fazendo igual a vó Cecilia ou vê-lo imitando a mão na cabeça do vô Márcio.
E, além dos gestos, tem algo que se constrói no ambiente que é meio difícil de explicar, a alegria de ver como ele fica à vontade com as pessoas que nós amamos tanto, de vê-lo batendo papo com a tia Carol, de ver o sorriso que ele abre toda vez que vê o tio Max, o jeitinho como ele demonstra gostar tanto do Davi (e da tia Camis), a diversão que é vê-lo brincando todo dia com o chocalho revolucionário que ganhou da tia Lais e do tio Fábio, a segurança que ele ficou só estar de mãos dadas com a tia Tati e como ele até entrou no casamento da tia Thais como se estivesse em casa. Como é gostoso vê-lo pedindo para ficar com o "pessoal" quando recebemos amigos em casa e vê-lo falando o nome de todos, até o do tio Mekaru ("tio papai"), que ele demorou um pouquinho para aprender apesar de reconhecê-lo de longe no SESC.
Nessa foto ele está com o vô Zero fazendo avião de papel. O vô, escritor, é cheio de contar causos, desses que são tão gostosos que a gente nem se importa em saber se são verdadeiros. Vocês já viram o Samuel contando história? Desenvoltura pura. Começa com "era uma vez" e quando viu já está falando do cavalo, do rio... a cara do vô!
Mas tão emocionante quanto ver um pouquinho de nós nele, é começar a ver como, do jeitinho dele, ele começa a construir sua própria personalidade a partir de pequenos gestos que vai incorporando de tantas pessoas que caminham junto com a gente e que o amam tanto: vê-lo cumprimentar as pessoas igual o tio Lucão, vê-lo balançar a cabeça como fizeram o tio Hugo e o tio Adriano, vê-lo fazer a piada da coxinha e enxergar um pouquinho do Thiago, vê-lo cuidar das plantas e falar que está fazendo igual a vó Cecilia ou vê-lo imitando a mão na cabeça do vô Márcio.
E, além dos gestos, tem algo que se constrói no ambiente que é meio difícil de explicar, a alegria de ver como ele fica à vontade com as pessoas que nós amamos tanto, de vê-lo batendo papo com a tia Carol, de ver o sorriso que ele abre toda vez que vê o tio Max, o jeitinho como ele demonstra gostar tanto do Davi (e da tia Camis), a diversão que é vê-lo brincando todo dia com o chocalho revolucionário que ganhou da tia Lais e do tio Fábio, a segurança que ele ficou só estar de mãos dadas com a tia Tati e como ele até entrou no casamento da tia Thais como se estivesse em casa. Como é gostoso vê-lo pedindo para ficar com o "pessoal" quando recebemos amigos em casa e vê-lo falando o nome de todos, até o do tio Mekaru ("tio papai"), que ele demorou um pouquinho para aprender apesar de reconhecê-lo de longe no SESC.
Nessa foto ele está com o vô Zero fazendo avião de papel. O vô, escritor, é cheio de contar causos, desses que são tão gostosos que a gente nem se importa em saber se são verdadeiros. Vocês já viram o Samuel contando história? Desenvoltura pura. Começa com "era uma vez" e quando viu já está falando do cavalo, do rio... a cara do vô!
Samuca e Bebel - um site sobre infância, paternidade e tudo que acontece nessa relação entre pais e filhos. Escrito por Caio Moretto Ribeiro.
